O dia 27 de janeiro é uma data dedicada à homenagem das milhões de pessoas que foram torturadas e mortas nos campos de concentração comandados pela Alemanha Nazista, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), sob o comando de Adolf Hitler.
Os nazistas assassinaram, primeiramente, pessoas que tinham alguma deficiência mental ou física, e opositores do governo. Além disso, grupos sociais que eram considerados “inferiores”, segundo o nazismo também foram eliminados, inclusive Maçons.
O DIA INTERNACIONAL EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO foi criado por iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), através de uma Assembleia Geral, pela resolução 60/7, de 01 de dezembro de 2005.
O 27 de Janeiro foi escolhido por ter sido a data, em 1945, que aconteceu a libertação do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, considerado o principal complexo e mais terrível do regime nazista.
Os Maçons também sofreram uma perseguição acirrada durante o nazismo. A Gestapo, tendo acesso à lista de membros das Lojas Maçônicas, saqueou suas bibliotecas, coleções e objetos maçônicos, inaugurando em 1937 a “Exposição Antimaçônica”, que ficou sob a curadoria de Joseph Goebblels, na cidade de Munique. O mesmo procedimento ocorreu na Tchecoslováquia, na Holanda, na Bélgica e na França.
Nessa perseguição aos maçons, o Manual Oficial da Juventude Hitlerista, “The Nazi Primer”, determinava ataque aos maçons, sob a alegação de que estes procuravam ter poder sobre o mundo inteiro.
Em 1943, sete Maçons belgas fundaram a Loja Maçônica LIBERTÈ CHÉRIE, ou seja, “QUERIDA LIBERDADE”, em pleno campo de concentração nazista, Hut Emslandlager, no alojamento 6, localizado na cidade de Esterwegen, na Alemanha.
Em 2004, Maçons alemães e belgas construíram um monumento para deixar para a história a luta pela liberdade, num projeto criado pelo arquiteto Jean de Salle.
A ESCULTURA DOS 7 MAÇONS no Memorial do Cemitério de Estervegen recebeu em sua inauguração Wim Rutten, Grão-Mestre da Federação Belga dos Direitos humanos, e no seu discurso, afirmou que: “ali estava não em luto, mas para expressar o livre pensamento em público, em memória de nossos Irmãos, e que os direitos humanos jamais devem ser esquecidos”
Também um símbolo que se perpetuou como a resistência dos Maçons ao nazismo está expresso na flor chamada de Miosótis. Depois da Segunda Guerra Mundial, a flor foi usada como um emblema Maçônico na primeira Convenção Anual, em 1948, das Grandes Lojas Maçônicas Antigas e Aceitas da Alemanha. A insígnia também é usada na lapela do paletó pelos Maçons ao redor do mundo para lembrar todos aqueles que têm sofrido em nome da Maçonaria, e especificamente, durante a era nazista.
Que os Maçons de toda a terra continuem trabalhando em prol da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.




2 respostas
Também um símbolo que se perpetuou como a resistência dos Maçons ao nazismo está expresso na *”flor chamada de Miosótis”*. Depois da Segunda Guerra Mundial, a flor foi usada como um emblema Maçônico na primeira Convenção Anual, em 1948, das Grandes Lojas Maçônicas Antigas e Aceitas da Alemanha. A insígnia também é usada na lapela do paletó pelos Maçons ao redor do mundo para lembrar todos aqueles que têm sofrido em nome da Maçonaria, e especificamente, durante a era nazista.
“Importante símbolo para a Maçonaria, a Flor de Miosótis
Certamente a maçonaria levou aos Irmãos privados da liberdade um alento e razão sobeja para elevarem-se espiritualmente, enriquecendo o Templo Interior, certamente num fosso de tristeza a alegria de poder viver o tempo que lhes restavam obedecendo os sagrados princípios maçônicos. Certamente muito lhes aproveitaram a todos conviverem sob a égide dos princípios maçônicos que força bruta nenhuma tem o condão de destruir!